Mais um capítulo na minha saga de ouvir os 1001 discos que você precisa ouvir antes de morrer. Hoje foi a vez do senhor Eric Clapton. Confesso que já cheguei com expectativa de ouvir algo tipo Layla, mas o disco da vez era outro: 461 Ocean Boulevard.
Decidi abaixar a guarda, apertar o play e deixar o som me guiar enquanto lavava a louça — meu momento de meditação doméstica. E foi ali, entre pratos e copos, que fui sacando o espírito desse álbum.
A guitarra é a alma do disco. Não é sobre solos exagerados ou distorções pesadas. Aqui, a guitarra soa como se fosse o próprio efeito da música — ela conduz, desenha e ambienta. Tem muito de técnica, de feeling, mas nada é jogado na sua cara. É elegante.
Dá pra sentir que esse álbum foi referência direta pra bandas como Eagles, Guns N’ Roses e outras que vieram depois. As melodias, os corais, os arranjos... tudo soa nostálgico, mas ao mesmo tempo fresco.
Várias faixas têm essa coisa mágica de backing vocals bem colocados, corais femininos que entram como brisa leve e dão um ar quase celestial. É como se você estivesse dirigindo um carro retrô numa estrada americana infinita, talvez a caminho de Las Vegas, com o vento batendo no rosto e sem pressa de chegar.
Essa semana vai ter vídeo completo lá no canal do YouTube @thalestkzin com mais detalhes sobre esse som. Se você curte review sincero, pessoal e fora da caixinha, já se inscreve!
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